PROUNI BENEFICIA 11 MIL ESTUDANTES COM BOLSAS NA PARAÍBA
Geani Galdino, 35 anos, que faz parte do grupo de beneficiários do programa federal na Paraíba
“Foi uma ajuda muito grande, pois eu não conseguia entrar em uma universidade pública e meus pais não tinham condições de pagar uma faculdade para mim. Graças ao Prouni (Programa Universidade para Todos) realizei o sonho de me formar em um curso superior”. A declaração é da enfermeira Geani Galdino, 35 anos, que faz parte do grupo de beneficiários do programa federal na Paraíba. Somente no ano passado, 3.663 paraibanos receberam bolsa de estudos, entre integral e parcial.
Pouco antes de completar dez anos, o Prouni fechou 2014 com a maior oferta de bolsas de estudos, por ano, desde que foi institucionalizado em janeiro de 2005. Conforme dados do Sistema Informatizado do Prouni (Sisprouni), no primeiro ano de atuação, o programa beneficiou apenas 629 paraibanos, sendo 339 bolsas integrais e 290 parciais. No último ano, houve crescimento de 482,3%, se comparado ao número total de bolsas em 2005.
Em 2014, foram ofertadas 3.135 bolsas na modalidade integral e 528 na parcial. Juntas, totalizaram 3.663 financiamentos de graduação no Estado no ano passado. Atualmente, 11 mil paraibanos são bolsistas em faculdades particulares.
Contudo, a Paraíba ainda está aquém no cenário regional, pois entre os Estados do Nordeste, ela ficou à frente do Rio Grande do Norte (2.530), Piauí (2.211), Alagoas (2.118) e Sergipe (1.927). A Bahia liderou o ranking com 14.196 bolsas parciais e integrais.
Para estar entre os beneficiários do Prouni na Paraíba, a pessoense Geani Galdino se submeteu às provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e em 2009 iniciou a graduação em Enfermagem, concluída no ano passado. “Eu já tinha o curso técnico e havia sido aprovada em um concurso público, mas queria mais, o nível superior. Foi quando fiz o Enem e fui selecionada para ingressar no segundo período de 2009, com bolsa parcial, o que já foi uma ajuda muito grande. Trabalhar para estudar é um pouco difícil, pois teria que desembolsar, no mínimo, R$ 500 para fazer o curso e com o Prouni eu só pagava a metade”, relatou.
A enfermeira destacou que o desconto de 50% na mensalidade da graduação era um estímulo e ao mesmo tempo um alívio, já que diferentemente do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), também do governo federal, ao término do curso não seria necessário pagar os valores financiados pelo programa.
A história não foi diferente com a fisioterapeuta Dayanne Karolyne, 31 anos, que exerce a profissão há dois anos.
A história não foi diferente com a fisioterapeuta Dayanne Karolyne, 31 anos, que exerce a profissão há dois anos.
Segundo ela, entre as vantagens do benefício, a facilidade e as condições de estudo, sobressaem. “As universidades públicas são muito boas, mas sabemos que deixam a desejar na estrutura física e material, o que na rede privada temos em abundância. São ótimos prédios, bibliotecas fartas e, além disso, o Prouni não é um programa burocrático, basta fazer as atualizações dos dados cadastrais com frequência”, destacou.
O financiamento do curso de graduação presencial foi a solução para Dayanne Karolyne. “Desde muito cedo eu trabalho e tinha pouco tempo para os estudos, mas queria dar orgulho aos meus pais. E foi uma surpresa ter conseguido uma boa pontuação que me permitiu ser selecionada no Prouni com bolsa integral”, disse.
O financiamento do curso de graduação presencial foi a solução para Dayanne Karolyne. “Desde muito cedo eu trabalho e tinha pouco tempo para os estudos, mas queria dar orgulho aos meus pais. E foi uma surpresa ter conseguido uma boa pontuação que me permitiu ser selecionada no Prouni com bolsa integral”, disse.
Jornal da Paraíba
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