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No fim, Grêmio vence reservas do Fla e retoma a vice-liderança do Brasileiro

Gazeta Press
Maxi Rodriguez foi o destaque da vitória do Grêmio sobre o Flamengo
Maxi Rodriguez foi o destaque da vitória do Grêmio sobre o Flamengo
Suado, à gaúcha. O Grêmio, aos 43 minutos do segundo tempo, conseguiu retomar a vice-liderança do Campeonato Brasileiro e vence um time reserva do Flamengo com dois gols de Maxi Rodríguez, pitadas de suspense no fim da partida e arrepios. Agora, o Grêmio é o segundo, com 60 pontos. Já o Flamengo, com 45 pontos, está a apenas quatro da zona de rebaixamento e passa a ter motivos para preocupações. 
Na próxima rodada, o Grêmio enfrenta a Ponte Preta em Campinas, enquanto o Flamengo recebe o Corinthians no Maracanã. No meio de semana, porém, os rubro-negros vão até Curitiba para a primeira partida na Copa do Brasil contra o Atlético-PR. 
O jogo
Diante dos reservas do Flamengo, em plena Arena Grêmio, não havia solução ao time de Renato Gaúcho a não ser atacar e buscar a vice-liderança do Campeonato Brasileiro. Na luta e na garra, com pegada forte, característica do Sul. Mas o sol de fim de primavera que aquecia arquibancada azul pareceu ter deixado o time um pouco sonolento.
Assim, o Flamengo, em sua limitação acentuada pela presença dos suplentes, pôs-se a tentar agredir o rival. Mas as investidas de um ataque formado por Bruninho e Nixon se mostraram ineficazes. Na outra área, Kleber e Barcos formavam uma dupla de ataque muito mais atraente. A tabelinha preocupava a trinca de zagueiros rubro-negra e levou perigo logo no início, quando Kleber quase completou o arremate, mas foi travado por Welinton.
Aos dez minutos, Barcos cruzou na área para a investida do próprio Gladiador, que, num salto quase olímpico, não convenceu o árbitro Heber Roberto Lopes da penalidade. O Flamengo, recluso em sua casinha, tentava aproveitar qualquer brecha. Aos 13 minutos, em boa chance, Nixon driblou Dida, mas o ímpeto de um mergulho olímpico lhe pareceu mais sedutor. O árbitro, de novo, não aceitou.
A posse de bola do Grêmio passou a saltar aos olhos. Vá lá, nada ao estilo do Barcelona dos tempos de Pep Guardiola, mas com uma supremacia clara sobre o rival. Alex Telles e Pará eram acionados pelas pontas. Os três volantes davam segurança a um Renato Gaúcho à beira do gramado que pedia ao time para lançar bolas na área.
Ainda assim, apenas aos 37 minutos da primeira etapa quase saiu um gol. Justamente de bola parada. Em cobrança de escanteio, Barcos raspou de cabeça e a bola superou Paulo Victor. Mas na linha do gol estava João Paulo, que afastou com um chutão a chance de o Grêmio abrir o placar. Veio, então, o intervalo.
No segundo tempo, já sem o calor maroto da primavera gaúcha, a Arena do Grêmio, enfim, deu o ar da graça. Não se sabe ao certo se a torcida acendeu junto com os refletores, mas de fato os gremistas presentes no estádio ficaram mais participativos. E o fato pareceu seguir aquela linha direta entre a massa e o time.
Por mais que tenha jogadores técnicos, o torcedor gaúcho se orgulha de sua peculiaridade de exigir times bravos, guerreiros. Volantes são até bem apreciados. Mas o segundo tempo voltou com o mesmo panorama da primeira etapa, fora a maior disposição.
Posse de bola gremista, rubro-negros recuados, chances reduzidas de gol. O Tricolor Gaúcho parecia truncado, sem achar espaço. Renato, então, teve uma ideia na área técnica. Sacou Riveros e colocou o Maxi Rodríguez, um volante com pitadas de meio-campo. Bastaram cinco minutos para o garoto de cabelo loiro passear em cima da zaga rubro-negra, driblar dois jogadores e bater no capricho, no cantinho esquerdo de Paulo Victor. 1 a 0.
Preso em seu campo, o Flamengo teve mais saída de bola com a troca de Val por Luiz Antonio. Mas foi muito pouco. A posse de bola continuava com o Grêmio, passava pelos pés de Maxi, Zé Roberto e tudo dava impressão que a noite seria do time da casa sem sobressaltos. Mas o futebol tem daqueles caprichos que o fazem ser encantador. Sem chances de ataque, o Flamengo tentou um chute com João Paulo aos 40 minutos do segundo tempo. A bola desviou em Nixon e encobriu Dida. 1 a 1.
A torcida, irritada, já cobrava Renato. O vento aumentava na Arena do Grêmio. Parecia ter virado. Parecia apenas. Aos 43 minutos, o futebol mostrou novamente um daqueles capricho de dar gosto. Maxi Rodríguez, de novo, arrancou pelo meio, teve espaço e bateu com categoria no ângulo direito de Paulo Victor. 2 a 1. Vitória suada, na raça, à gaúcha. Vitória do vice-líder Grêmio.

Fonte:Espn.com.br
Vídeo: Globoesporte.com

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