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PEDRO SIMON DIZ QUE VOTARIA CONTRA, MAIS ADMITE QUE IMPEACHMENT SEJA VOTADO NO CONGRESSO

O ex-senador do PMDB do Rio Grande do Sul, Pedro Simon, admitiu, na noite desta quinta-feira (26), que o Brasil pode assistir à abertura de um impeachment da presidente Dilma Rousseff, caso a crise se agrave. Ele, contudo, salientou que se ainda estivesse no mandato não votaria e nem apoiaria a abertura de um processo que culminaria com o afastamento da presidente da República. 

Pedro Simon foi o entrevistado do 27 Segundos, às 21 horas, na RCTV (canal por assinatura do Sistema Correio de Comunicação). Ele foi entrevistado pelo jornalista Hermes de Luna e defendeu que a os jovens têm que voltar às ruas e exigir, também, que o Congresso Nacional vote uma reforma política profunda. 

Ao chegar para entrevista, Pedro Simon foi recepcionado pelo ex-senador Roberto Cavalcanti, diretor presidente do Sistema Correio de Comunicação. Eles atuaram no Senado em uma mesma época. Simon disse que Roberto Cavalcanti foi "um grande amigo" e que "faz falta no Senado". 

Na entrevista ao 27 Segundos, o ex-senador Pedro Simon disse acreditar que Dilma Rousseff sabia de todos os escândalos dentro da Petrobras. Para ele, a maior empresa brasileira está sem qualquer credibilidade no mercado internacional "por conta da corrupção institucionalizada que está sendo protagonizada pelo PT". 

Pedro Simon defende que a reforma política impeça o surgimento de novos partidos. Lembrou que foi a partir da pulverização de legendas "que o toma-lá-dá-cá começou, com troca de cargos em ministérios por apoio à base do governo". 

O ex-senador está na Paraíba desde a noite desta quarta-feira (25), onde foi recepcionado pela direção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PB). Nesta quinta pela manhã ele fez um palestra no auditório da instituição abordando o tema "Ética na Política". 

Na palestra, Simon comparou os escândalos que tiraram o ex-presidente Color de Mello do poder com os que cercam hoje a presidente Dilma Rousseff. "Comparados aos escândalos da Petrobras, o caso de Collor hoje iria ser julgado no Juizado de Pequenas Causas", ironizou.

 Por Hermes de Luna

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