JORNALISTA ESPECULA MUDANÇA DE RACHEL SHEHERAZADE DO SBT PARA RECORD
O jornalista Jeff Benício, do Portal Terra, escreveu, neste domingo (26), em sua coluna ‘Sala de TV’, que a jornalista paraibana Rachel Sheherazade pode mudar de emissora após descontentamento no SBT.
Sheherazade, que já tinha sido censurada nos seus comentários no jornalismo da emissora também teria sido proibida de fazer caretas ao apresentar o ‘SBT Brasil’.
A emissora interessada diretamente no passe da paraibana seria a Rede Record, visando ter em seus quadros jornalísticos uma âncora midiáticas como Sheherazade.
Revoltada, Sheherazade começa a projetar sua saída do SBT
Rachel Sheherazade está tomada pela fúria. Divina ou não. A apresentadora rejeita a proibição de fazer expressões faciais no SBT Brasil. Sente-se censurada pela direção de jornalismo da emissora.
O caso eclodiu na quinta-feira (23), quando ela bufou e fez cara de enojada após a exibição de matéria sobre adolescentes que praticam sexo, engravidam e contraem doenças sexuais durante bailes funk.
Sheherazade foi convocada para uma reunião de emergência com o diretor de jornalismo do SBT, Marcelo Parada. Ele determinou o fim das ‘caretas’ de desaprovação na bancada.
A apresentadora saiu da sala inconformada. Na redação, chegou a dizer que estava sendo vítima de censura interna. O clima entre a jornalista e a equipe do SBT Brasil atingiu alto nível de tensão.
Rachel teria insinuado que poderia se queixar da nova proibição diretamente com o responsável por sua contratação, Silvio Santos, dono do canal.
Foi ele quem a trouxe da TV Tambaú, afiliada do SBT na Paraíba. Sheherazade estreou no SBT em maio de 2011. Desde então protagonizou várias polêmicas suscitadas por seus comentários diante das câmeras.
A maior delas aconteceu em fevereiro do ano passado, quando a âncora defendeu a ação de pessoas que prenderam um assaltante menor de idade a um poste, no centro do Rio. Classificou o ato de “legítima defesa coletiva”.
O comentário gerou protestos de entidades, políticos e uma ação do Ministério Público Federal contra o SBT. A repercussão negativa fez a direção da emissora suspender o espaço para opiniões pessoais no telejornal.
Evangélica e com ideologias de direita, Rachel Sheherazade não esconde as influências da religião e de seu pensamento político na atividade como jornalista, seja no SBT, na Rádio Jovem Pan, em seu blog ou nas redes sociais.
Esse posicionamento cristão e anti-esquerda (ela participou com o marido e os filhos dos protestos contra o governo e a corrupção, em março), a fazem ter muitos admiradores — e quantidade proporcional de desafetos e haters.
No ano passado, o contrato de Sheherazade com o SBT foi renovado até 2018. Houve a promessa de um programa solo, no qual ela teria 100% de liberdade para expor opiniões. O projeto não saiu do papel.
O evidente descontentamento da apresentadora com o canal de Silvio Santos projeta uma possível troca de emissora. Isso quase aconteceu em 2014, quando a Band se mostrou interessada em tê-la como estrela de telejornal ou programa de entrevistas.
O blog apurou que diretores da cúpula da Record aprovariam sua contratação. Em um momento de ascensão de audiência, o jornalismo da emissora de Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus, não tem nenhum âncora tão midiático como Sheherazade.
MaisPB
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