SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO JÁ REGISTRA 144 CASOS DE CONJUNTIVITE NA PARAÍBA
É comum, nesta época do ano, a aglomeração de pessoas em balneários, piscinas e praias, devido aos dias quentes de verão. Graças à lotação desses lugares, o número de casos de doenças virais, como a conjuntivite, também aumenta. Este ano, apenas no mês de janeiro, foram contabilizados 144 casos da doença, 747% a mais que em janeiro do ano passado, quando foram registrados apenas 17 casos, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES). Dos 1.680 casos ocorridos em todo o ano de 2014, 570 foram registrados em Campina Grande. Já a Secretaria de Saúde de João Pessoa não disponibilizou os dados referentes a 2014.
A doença pode durar até duas semanas e é causada por uma inflamação na membrana que reveste a parte frontal dos olhos e a parte inferior às pálpebras. Os principais sintomas da conjuntivite viral são coceira, ardência, produção excessiva de secreção e inflamação nos olhos, que geralmente ficam avermelhados. Apesar de não haver uma faixa etária considerada de risco, crianças menores de dois anos ou em início de idade escolar estão mais propensas a contrair a doença ao aumentar o número de pessoas em seu convívio.
Esse foi o caso do filho mais novo do professor José Marques, 41, que ao retornar das férias na praia com a família foi diagnosticado com conjuntivite viral. José explicou que também sentiu dores nos olhos e, suspeitando da doença, procurou um médico imediatamente para tratá-la. “Não tomamos as precauções necessárias e agora preciso ter um cuidado redobrado para não passar a conjuntivite para minha esposa e meu filho mais velho, de cinco anos”, conta.
O oftalmologista Daniel Araújo explica que os casos de conjuntivite que atingem a população nesse período, apesar de frequentes, são de fácil tratamento, e, ao procurar um médico, a doença pode ter sua duração reduzida em até 75% do tempo estimado. Além disso, Daniel lembra que a prevenção da conjuntivite consiste em hábitos cotidianos. “O principal cuidado é sempre manter as mãos limpas, lavando sempre após o manuseio de maçanetas, corrimãos e telefones. Também é necessário evitar contato direto com pessoas que estejam doentes”, ressalta. (Colaborou Ana Beatriz - Especial para o JP)
JORNAL DA PARAÍBA
Post a Comment