CÁSSIO E MAIS SETE SENADORES SÃO CERCADOS POR MANIFESTANTES NA VENEZUELA
Senadores brasileiros, dentre eles o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PSDB), que formam comitiva em visita à Venezuela foram cercados nesta quinta-feira (18) por manifestantes em Caracas, segundo informações da Globo News. Por meio das redes sociais, os parlamentares relataram ter tido dificuldades para deixar o aeroporto da capital do país vizinho.
O grupo foi à Venezuela para pressionar o governo do presidente Nicolás Maduro a libertar presos políticos e marcar eleições parlamentares.
De acordo com relatos de Aécio Neves (PSDB-MG), Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Aloysio Nunes (PSDB-SP) pelo microblog Twitter, o grupo foi “sitiado”.
Por meio de sua conta no microblog Twiter, Caiado disse que o grupo não conseguiu sair do aeroporto. “Não conseguimos sair do aeroporto. Sitiaram o nosso ônibus, bateram, tentaram quebrá-lo. Estou tentando contato com o presidente Renan”, postou o senado.
Em seguida, Caiado se queixou da ausência de uma autoridade brasileira. “O embaixador do Brasil na Venezuela nos recebeu no aeroporto e foi embora. Agora estamos sendo agredidos e não tem representante do governo”, completou.
Mais cedo, também peloTwitter, Caiado relatou que a comitiva desembarcou sem passar pelo terminal de passageiros. “Desembarcamos. Um ônibus nos recepcionou na pista. Não deixaram que passássemos pelo terminal. Colocaram 8 batedores nos acompanhando”, escreveu.
Antes de embarcar, Caiado escreveu que o grupo iria visitar familiares de presos políticos e tentar contato com as vítimas, “algumas detidas pelo simples fato de serem oposição a Maduro”.
Aécio Neves, também em sua conta no Twitter, escreveu que é a primeira vez que autoridades no exercício de mandatos vão à Venezuela prestar solidariedade às lideranças que estão presas.
Antes do embarque, Agripino escreveu que o Brasil tem a “obrigação” de se posicionar contra a violação dos direitos humanos e a ausência de liberdade de expressão no país vizinho.
Cássio Cunha Lima confirmou sua ida à Venezuela junto à Comissão Especial de Senadores da República, em viagem destinada à verificar in loco as denúncias de perseguição política a opositores do governo daquele país. O convite para a visita foi feito aos parlamentares brasileiros pelas famílias de Leopoldo Lopez, líder da oposição venezuelana, preso há mais de um ano, e de Antonio Ledezma, prefeito de Caracas, detido em fevereiro deste ano em pleno exercício do cargo. Lopez mantém greve de fome há mais 20 dias.
Com G1
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