EDUARDO CUNHA AFIRMA QUE PAÍS VIVE UMA DITADURA EM PRONUNCIAMENTO EM REDE NACIONAL
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, fez, na noite desta sexta-feira, 17, um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão. O deputado, que acaba de romper com o governo Dilma, atacou o executivo, criticou a falta de independência dos poderes e afirmou que o País vive uma ditadura.
No pronunciamento, o peemedebista afirmou que só agora o judiciário e o legislativo começam a ter alguma independência do poder executivo e, ao fazer um balanço dos seus primeiros seis meses no comando da casa, ressaltou vários do 90 projetos e propostas de emenda à Constituição que foram votados nesse período.
Entre os temas citados por Eduardo Cunha, estão a redução da maioridade penal, a votação que transforma em crime hediondo o assassinato de policiais e parentes, a PEC das domésticas, a regulamentação da terceirização e a análise de projetos de interesses de estados e municípios.
O pronunciamento, que durou cinco minutos, foi gravado há uma semana, bem antes de denúncias envolvendo seu nome. Cunha já havia negado a possibilidade de modificar o conteúdo do discurso, já que "o espaço deveria ser usado apenas institucionalmente".
Nesta quinta-feira, 16, Cunha foi acusado por um dos delatores da Operação Lava Jato, o lobista Julio Camargo, da Toyo Setal, de ter pedido propina de US$ 5 milhões referente a contratos de navios-sonda. O valor teria sido repassado por Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano e apontado pela Operação Lava Jato como o operador do PMDB dentro do escândalo da Petrobras.
O deputado nega a acusação e, alegando que as acusações tenham dedo do Planalto, rompeu com o Governo na manhã desta sexta. " O Governo quer me arrastar para a lama e isso eu não vou permitir", disse Cunha, que prometeu: "Se Dilma e o governo me querem como inimigo, conseguiram. Não haverá mais trégua".
Ainda nesta sexta, Cunha autorizou a abertura de quatro novas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs): a primeira delas irá investigar empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); a segunda vai investigar maus tratos contra animais; e a terceira vai investigar crimes cibernéticos no País; e uma destinada a apurar supostas irregularidades nos fundos de pensão das estatais.
O Povoonline
No pronunciamento, o peemedebista afirmou que só agora o judiciário e o legislativo começam a ter alguma independência do poder executivo e, ao fazer um balanço dos seus primeiros seis meses no comando da casa, ressaltou vários do 90 projetos e propostas de emenda à Constituição que foram votados nesse período.
Entre os temas citados por Eduardo Cunha, estão a redução da maioridade penal, a votação que transforma em crime hediondo o assassinato de policiais e parentes, a PEC das domésticas, a regulamentação da terceirização e a análise de projetos de interesses de estados e municípios.
O pronunciamento, que durou cinco minutos, foi gravado há uma semana, bem antes de denúncias envolvendo seu nome. Cunha já havia negado a possibilidade de modificar o conteúdo do discurso, já que "o espaço deveria ser usado apenas institucionalmente".
Nesta quinta-feira, 16, Cunha foi acusado por um dos delatores da Operação Lava Jato, o lobista Julio Camargo, da Toyo Setal, de ter pedido propina de US$ 5 milhões referente a contratos de navios-sonda. O valor teria sido repassado por Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano e apontado pela Operação Lava Jato como o operador do PMDB dentro do escândalo da Petrobras.
O deputado nega a acusação e, alegando que as acusações tenham dedo do Planalto, rompeu com o Governo na manhã desta sexta. " O Governo quer me arrastar para a lama e isso eu não vou permitir", disse Cunha, que prometeu: "Se Dilma e o governo me querem como inimigo, conseguiram. Não haverá mais trégua".
Ainda nesta sexta, Cunha autorizou a abertura de quatro novas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs): a primeira delas irá investigar empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); a segunda vai investigar maus tratos contra animais; e a terceira vai investigar crimes cibernéticos no País; e uma destinada a apurar supostas irregularidades nos fundos de pensão das estatais.
O Povoonline
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