À espera de Gareca, comissão fala em aprendizado com argentinos
Ricardo Gareca, novo técnico do Palmeiras
(Foto: Divulgação / Palmeiras)
(Foto: Divulgação / Palmeiras)
Ricardo Gareca desembarcou em São Paulo na última quarta-feira para acertar os últimos detalhes de sua negociação com o Palmeiras e assinar seu contrato de um ano com o clube. Menos de uma semana depois, o treinador acompanha os principais acontecimentos da equipe e já começa a se habituar à sua nova casa.
Apesar de assumir efetivamente a equipe somente durante a paralisação do Campeonato Brasileiro para a disputa da Copa do Mundo, o argentino já se faz presente no ambiente alviverde. Depois de ver a vitória do Verdão diante do Figueirense em Araraquara, na última semana, Gareca não deu muita sorte no último domingo. Em Santa Catarina, o técnico viu sua equipe ser derrotada pela Chapecoense e perder uma das vagas no G-4 do Campeonato Brasileiro.
Momentos antes da preleção, o novo treinador chegou ao hotel que hospedava a delegação alviverde em Chapecó acompanhado do presidente Paulo Nobre e do diretor executivo José Carlos Brunoro. Tímido e sem muito conhecimento da língua portuguesa, o argentino passou despercebido na entrada, mas esbanjou paciência e simpatia ao atender aos poucos torcedores que ali permaneceram depois da saída do ônibus da delegação rumo ao estádio somente para ter um primeiro contato com o novo comandante.
Se fora de campo a expectativa é grande, dentro das quatro linhas há uma enorme curiosidade sobre a filosofia de trabalho que o argentino irá estabelecer no Palmeiras. Com Alberto Valentim no comando até o duelo contra o Grêmio, no próximo domingo, o Verdão iniciará sua era Gareca no dia 11 de junho, data da reapresentação dos atletas depois de um período de folga de nove dias.
– Nunca trabalhei com um técnico argentino. Trabalhei com alguns europeus porque joguei na Itália muitos anos. Sei que é uma escola muito rica e de grandes treinadores. O Simeone hoje é um exemplo de sucesso enorme. O Gareca vem para ajudar. Vai ser um aprendizado diário para todos aqui – afirmou Valentim.
Na bagagem, além da experiência de ter dirigido o Vélez Sarsfield de 2009 a 2013 e ter conquistado três vezes o Campeonato Argentino neste período, o treinador trouxe para o Verdão o auxiliar técnico Sergio Santín e o preparador físico Néstor Bonillo. Para facilitar a adaptação, o trio já vive o dia a dia do grupo e procura mais informações sobre os atletas diretamente com Alberto Valentim e Fernando Miranda. Até o momento, a primeira impressão foi sido positiva.
– Ele gostou muito do time. As palavras dele foram que o Palmeiras é um time muito aplicado, que sabe marcar e procurar jogar. Nós tivemos um rápido almoço na sexta-feira, mas ele gostou do que viu, Lógico que precisamos melhorar, mas isso já havíamos falado antes e os atletas estão cientes – completou o interino.
Na próxima rodada, o Palmeiras terá pela frente o Botafogo, na quarta-feira, às 19h30. Como o estádio do Pacaembu não pode ser utilizado em virtude da proximidade da Copa do Mundo, o duelo será disputado no Prudentão, em Presidente Prudente (SP). No domingo, às 16h, o Verdão encerra sua era Alberto Valentim diante do Grêmio no estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul (RS).
Alberto Valentim, técnico interino do Palmeiras (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)Fonte:Globoesporte.com
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