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Inter projeta aumento de receitas com Taça Libertadores e Beira-Rio

Vitorio piffero Luiz Fernando Costa Inter (Foto: Rafael Cabeleira/Divulgação)Vitorio Piffero planeja time competitivo para 2015 (Foto: Rafael Cabeleira/Divulgação)
Vitorio Piffero assume o posto de presidente do Inter no biênio 2015/16, para seu segundo mandato, com um projeto de futuro próspero. Mas não é exagero dizer que também mira o passado. Dirigente nas principais conquistas internacionais do clube, ele almeja repetir a trajetória ao erguer a taça do tricampeonato da Libertadores em 2015. E não poupará esforços para isso. Seja ao tentar sanar o racha político que toma os bastidores ou ao abrir os cofres na busca de reforços. É assim que almeja estruturar o futebol e encaminhar seu legado aos torcedores: com o desempenho dentro de campo em foco e sem abrir mão de investimento pesado em troca de um bom rendimento. 
- Se for menor que isso, o clube está mal dirigido em relação ao futebol. O que queremos é títulos, e você só os busca com investimentos que o clube possa fazer. A prioridade é o futebol. Estamos na Libertadores e precisamos fazer um time rapidamente, com algumas contratações pontuais. E tratar de fazer um time e ir para cima deles. Temos que ter dois titulares por vaga no clube, precisamos ter 22 titulares. Isso é determinante para o sucesso - ressalta o presidente. O primeiro passo para tornar a ser vencedor? Estar afiado na matemática. Piffero ressalta que clubes bem administrados gastam até 60% da receita do ano com a equipe, entre despesas como a folha salarial, operações e contratações. Planeja faturar R$ 300 milhões ao ano e destinar R$ 180 milhões ao futebol. Receitas e investimentos à parte, o mandatário encontra uma dívida que ultrapassava os R$ 229 mi em 2013, ao que indica um estudo da análise de Amir Somoggi.
Piffero quer ver a média de público saltar dos 26.818 alcançados no Campeonato Brasileiro de 2014 para 40 mil no próximo ano
Dentro das projeções coloradas, o objetivo - a conquista da Libertadores - se confunde com um dos principais propulsores das finanças do clube no primeiro semestre. A gestão que antecede Piffero no poder estima que o Inter fature ao menos R$ 6 milhões a mais na primeira fase da competição continental. O montante diz respeito às cotas de TV e à renda em três jogos em casa na rodada inicial.
Mas não para por aí. O torneio também casa com as pretensões de ampliação do quadro social. A projeção do Inter é alcançar 125 mil sócios em abril. Tal estimativa contempla um salto na arrecadação dos atuais R$ 7 milhões para R$ 8 milhões por mês. Hoje, são 103 mil associados. Esta é a receita: Libertadores, torcida presente, cofres reforçados e… Beira-Rio lotado.
A temporada de 2015 será a primeira em que o Colorado fará uso do estádio reformado plenamente à disposição, dos jogos iniciais aos finais. Em 2013, a equipe alternou ente Centenário e Estádio do Vale, com a casa fechada para obras. No ano seguinte, com as intervenções concluídas, o Beira-Rio passou a ser utilizado com lotação máxima em abril, mas foi interditado para a Copa do Mundo. A expectativa é arrecadar um valor próximo a R$ 40 milhões a mais com bilheteria.
Inter x Atlético-MG Beira-Rio torcida (Foto: Diego Guichard/GloboEsporte.com)Vitorio Piffero mira casa cheia ao longo de 2015 para alavancar finanças (Foto: Diego Guichard/GloboEsporte.com)

A fórmula encontrada por Piffero para aproveitar mais o estádio é tão simples quanto pretensiosa: com a torcida presente. O presidente aposta no avanço às fases derradeiras da Libertadores atrair o torcedor. Um multiplicador de receitas. Quer ver a média de público saltar dos 26.818 alcançados no Brasileirão de 2014 para 40 mil em 2015.
Entre tantas ambições, o novo mandatário estrutura ainda um plano para transformar o novo CT, em Guaíba, na Região Metropolitana de Porto Alegre, na cidade do Inter. O complexo, sem prazo para conclusão das obras, teve a pedra fundamental lançada recentemente. Recebeu o nome de Celeiro de Ases, justamente para servir de propulsor das categorias de base, diante de um projeto de um futuro farto de joias. Os garotos, por sinal, são outra das fontes de renda: Piffero pretende dar sequência à política instituída pelo ex-presidente Fernando Carvalho. É preciso vender um atleta por ano e, claro, reutilizar os recursos no futebol.
Fonte:Globoesporte.com

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