REVISTA VEJA APONTA CÁSSIO E AÉCIO ENTRE OS PIORES SENADORES DE 2014
O ranking da revista ordena os senadores por propostas de ajuste na legislação capazes de contribuir para um país mais moderno e competitivo.
Aécio Neves foi o único senador a receber pontuação zero no chamado “Ranking do Progresso”, divulgado pela revista pelo quarto ano consecutivo. Em penúltimo lugar, está o paraibano Cássio Cunha Lima, com pontuação de 0,13.
Já o senador Vital do Rêgo (PMDB) ficou entre os melhores, ocupando a 11ª posição no Ranking.
Entre os deputados federais, o deputado Luiz Couto foi o melhor, ele ocupa a 19ª posição.
19ª – Luiz Couto
40ª – Ruy Carneiro
122ª – Damião Feliciano
127ª – Major Fábio
144ª – Nilda Gondim
165ª – Efraim Filho
40ª – Ruy Carneiro
122ª – Damião Feliciano
127ª – Major Fábio
144ª – Nilda Gondim
166ª – Benjamin Maranhão
166ª – Aguinaldo Ribeiro
166ª – Aguinaldo Ribeiro
168ª – Manoel Junior
204ª – Hugo Mota
216ª – Wellington Roberto
219ª – Wilson Filho
204ª – Hugo Mota
216ª – Wellington Roberto
219ª – Wilson Filho
Desde que foi criado, em 2011, o Ranking do Progresso jamais havia registrado um empate no primeiro lugar. Aconteceu agora: os deputados Antonio Imbassahy (BA) e Marcus Pestana (MG), ambos do PSDB, chegaram juntos ao degrau mais alto do levantamento.
A corrupção, claro, é um dos entraves para o desenvolvimento do país. Por esse motivo, a ação dos parlamentares para combatê-la foi incluída entre os nove quesitos que servem de critério para a elaboração do ranking. O ano de 2014 ficou marcado pelo escândalo que envolve a maior empresa do Brasil, a Petrobras. Antonio Imbassahy teve papel decisivo no esclarecimento do estarrecedor caso do petrolão. Foi dele o requerimento de informações sobre a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.
A resposta confirmou oficialmente que a Petrobras havia desembolsado 1,2 bilhão de dólares por uma refinaria comprada um ano antes ao preço de apenas 42,5 milhões de dólares. A apresentação de requerimentos de informação é uma das ferramentas do Congresso para fiscalizar o governo. Como se trata de um pedido formal, a resposta tem de ser dada em, no máximo, trinta dias. Foi utilizando esse artifício que Imbassahy conseguiu informações preciosas sobre a Petrobras. Ele revelou a VEJA que obteve êxito porque contou com a ajuda de funcionários da petrolífera.
A dupla ressalta que o país precisa melhorar sua governabilidade. “As coisas só vão mudar com a reforma política”, diz Imbassahy. “Nossa democracia está consolidada, mas não há dúvida de que o atual modelo mostrou seu esgotamento. Dois anos depois das eleições, 70% dos brasileiros não sabem sequer o nome do deputado em que votaram”, comenta Pestana.
Do PB Agora com Veja On Line
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