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Em papéis invertidos, Galo e Bahia se encontram em Belo Horizonte

Campeão mineiro e da Libertadores, Atlético-MG flerta com o Z-4. Já o Tricolor, de campanhas fracas no primeiro semestre, está perto do G-4



Ronaldinho Gaúcho assiste a partida do Atlético-MG contra o Bahia (Foto: Bruno Cantini / Site Oficial do Atlético-MG)Em 2012, no Horto, R10 não estava regularizado e
só viu a partida contra o Bahia. Nesta quarta, ele é
figura certa em campo (Foto: Bruno Cantini / Site
Oficial do Atlético)
Em uma análise dos elencos de Atlético-MG e Bahia, antes de o Brasileirão começar, não seria difícil apontar qual das equipes teria mais chances de brigar entre os primeiros colocados na tabela. Com Ronaldinho Gaúcho, Diego Tardelli, Jô e companhia, os especialistas garantiam que o Galo estava mais bem estruturado para buscar o título. Por sua vez, o Tricolor poderia ser facilmente apontado como candidato ao rebaixamento, já que vinha de derrotas acachapantes para o rival Vitória, além de várias trocas de treinadores. Mas como o futebol não é ciência exata, e vários fatores externos influenciam no desempenho de uma equipe, nesta quarta-feira, às 19h30m, as duas equipes se enfrentarão pela 14ª rodada da competição com papéis invertidos.
Com dois títulos no primeiro semestre, do Mineiro e, recentemente, da Libertadores, o Galo deixou o Brasileirão em segundo plano e, agora, pena para conseguir voltar aos trilhos. Sem vencer há cinco jogos, o time está com os mesmo 12 pontos da Portuguesa, time que abre o Z-4. Por isso, a vitória diante dos baianos é encarada como fundamental para o time voltar a engrenar. Ainda sem Tardelli, Cuca deverá, inclusive, promover a estreia do recém-chegado Dátolo.
Já o Bahia levou um semestre inteiro para acordar. Mas, quando despertou, mostrou que não era o “patinho feio” que muitos pregavam. Após decepcionar na Copa do Nordeste e no Campeonato Baiano, o Tricolor decolou no Brasileirão com a chegada de Cristóvão Borges, chegou a brigar por um lugar no G-4, mas perdeu os dois últimos jogos e se distanciou do pelotão da frente. Para provar que merece sonhar com a parte de cima da tabela de classificação, a equipe baiana vê como fundamental um triunfo diante do Atlético-MG. O resultado positivo recolocaria o Esquadrão de Aço na briga pelo topo e provaria que os tropeços dos jogos passados não passaram de um cochilo de um time que dormiu profundamente nos primeiros meses do ano.
header as escalações 2
Atlético-MG: a terça-feira foi fundamental para Cuca definir a equipe. No mesmo dia ele perdeu Diego Tardelli, que voltou a sentir dores na coxa, mas ganhou Dátolo, regularizado junto à CBF. Com isso, a dúvida que ele tinha se resolveu naturalmente. O Galo vai entrar em campo com Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Réver e Junior Cesar; Pierre, Josué, Dátolo e Ronaldinho; Luan e Alecsandro.

Bahia: Cristóvão Borges optou por fazer o básico para armar o time que entra em campo nesta quarta-feira. Sem Titi, suspenso, o treinador decidiu promover o retorno de Lucas Fonseca ao time titular. Na lateral, Madson, que foi desfalque na última rodada, volta. Desta forma, o Tricolor deve ser escalado com Marcelo Lomba; Madson, Lucas Fonseca, Rafael Donato e Raul; Fahel, Rafael Miranda, Hélder e Marquinhos; Wallyson e Fernandão.
quem esta fora (Foto: arte esporte)
Atlético-MG: nenhum jogador do Galo está suspenso, mas Cuca não pode contar com Diego Tardelli, Leandro Donizete, Gilberto Silva e Carlos Cesar, todos no departamento médico. Jô também é desfalque, já que está com a Seleção. Contratado recentemente, Fernandinho ainda não está regularizado, ao contrário de Dátolo, que deve ir para o jogo.

Bahia: suspenso, o zagueiro Titi é o único desfalque do Bahia. O jogador foi expulso na rodada passada, na derrota para o Grêmio, após acertar uma cotovelada e um soco em Elano.
header pendurados (Foto: ArteEsporte)

.Atlético-MG: Guilherme, Josué, Leonardo Silva, Marcos Rocha, Pierre e Ronaldinho Gaúcho.

Bahia: Anderson Talisca, Hélder e Jussandro.

header o árbitro (Foto: ArteEsporte)

Pericles Bassols Pegado Cortez (RJ) apita a partida, auxiliado por José Javel Silveira (RS) e Daniel Paulo Ziolli (SP). O árbitro participou de quatro jogos neste Brasileiro: Grêmio 1 x 1 São Paulo, Bahia 0 x 2 Corinthians, Goiás 2 x 1 Portuguesa e Flamengo 1 x 1 Botafogo. Ele tem média de cinco amarelos mostrados por duelo e aplicou apenas um vermelho. Bassols ainda marcou pênalti e assinala 41,25 faltas por jogo. O Brasileirão de 2013 tem média de 4,2 cartões amarelos e 0,2 cartão vermelho a cada jogo. São 33,5 faltas por confronto e média de dois pênaltis por rodada.

header_estatisticas (Foto: arte esporte)


Atlético-MG: o Galo volta ao Independência para este confronto. Sinônimo de vitórias da equipe na campanha da Libertadores, no Brasileirão, o retrospecto é apenas razoável: em cinco jogos foram duas vitórias, dois empates e uma derrota. Na história do Campeonato Brasileiro, o Atlético tem ampla vantagem sobre o Bahia: em 33 jogos, foram 17 vitórias, 10 empates e seis derrotas. Jogando como mandante, foi apenas um revés, em 1985. Em média, é o segundo time que mais sofre faltas no campeonato, o que pode ser um prato cheio para Ronaldinho Gaúcho, tanto nas bolas cruzadas, quantos nos chutes diretos. Contra o Botafogo, os dois gols da equipe saíram através de cobranças de faltas.

Bahia: o Tricolor é um visitante não muito agradável para seus adversários. Em 7 partidas longe de seus domínios, conseguiu duas vitórias, três empates e perdeu apenas duas vezes. Apesar de ser o time que mais sofreu faltas no campeonato, o Bahia não tem se aproveitado das oportunidades que lhe são dadas: nenhum gol da equipe saiu em cobrança de falta direta e, até agora, é a única equipe que não marcou gols de cabeça, aproveitando pouco as jogadas de bola levantada para área. Por outro lado,é também o time que mais cometeu faltas e, com Ronaldinho no time adversário, todo cuidado é pouco.


Fonte: Globoesporte.com

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