Presidente diz que Fla vai estudar redução de ingressos para 'decisão'
Bandeira de Mello não descarta preços mais baratos para o segundo jogo contra o Cruzeiro, pelas oitavas da Copa do Brasil, no Maracanã
Tão logo o primeiro jogo das oitavas de final da Copa do Brasil terminou, torcedores do Flamengo manifestaram-se nas redes sociais sobre os preços dos ingressos para a partida de volta contra o Cruzeiro, quarta-feira que vem, no Maracanã. Derrotado por 2 a 1 no Mineirão, em Belo Horizonte, o Rubro-Negro precisa de uma vitória simples, por 1 a 0, para avançar na competição. O técnico Mano Menezes e os jogadores confiam na conquista da vaga, sobretudo se a torcida apoiar. Presente na capital mineira, o presidente Eduardo Bandeira de Mello disse que o clube e o Consórcio Maracanã podem estudar uma forma de reduzir os valores das entradas para a primeira decisão do time no novo palco.
- É um situação que vamos analisar. Não posso prometer nada, mas vamos estudar isso - disse.
O Flamengo disputou apenas duas partidas no novo Maracanã, ambas pelo Brasileirão. Em 28 de julho, na nona rodada, empatou por 1 a 1 com o Botafogo. Como mandante, estabeleceu os preços e gerou polêmica. O mais barato custou R$ 100, a cadeira superior.
No último dia 11, o Rubro-Negro voltou ao estádio, desta vez como visitante. Contra o Fluminense, venceu por 3 a 2, na 13ª rodada. Naquela partida, os valores variaram entre R$ 80 e R$ 180.
Os assentos atrás do gol, geridos pelo Fluminense, custaram R$ 80. Já as áreas centrais, administradas pelo consórcio, tiveram seus preços reduzidos quase pela metade: o mais caro saiu de R$ 300 para R$ 180. Ainda assim, ficaram às moscas.
Os assentos atrás do gol, geridos pelo Fluminense, custaram R$ 80. Já as áreas centrais, administradas pelo consórcio, tiveram seus preços reduzidos quase pela metade: o mais caro saiu de R$ 300 para R$ 180. Ainda assim, ficaram às moscas.
Questionado sobre o assunto, o técnico Mano Menezes preferiu não se aprofundar. Disse apenas que espera apoio irrestrito dos torcedores e bom senso dos dirigentes.
- Não gosto de intervir na área que não é a minha. A direção do Flamengo vai saber lidar com isso com a sensibilidade que o torcedor merece e requer. Mas independentemente da situação, temos de estar juntos, e tenho certeza que a torcida do Flamengo vai estar. Fator local no futebol brasileiro influencia muito, mas ele não faz tudo sozinho. O próprio comportamento da torcida do Cruzeiro confirma isso. Quando a equipe esteve bem, o torcedor foi junto. Quando o Flamengo cresceu, deu uma acalmada no estádio. Embora a torcida do Flamengo tenha uma caracterítisca diferente da torcida do Cruzeiro. Ela empurra muito, dá uma força extra para os jogadores - afirmou o treinador.
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