Massacre nos números e em campo: Ribéry faz dois, e Bayern vence outra
Time de Pep Guardiola finaliza 34 vezes contra nenhuma do tcheco Viktoria Plzen. Craque francês comanda goleada por 5 a 0 na Allianz Arena com direito a golaço
O placar não foi dos mais largos na história da Liga dos Campeões - inclusive igualado pelo Paris Saint-Germain e superado pelo Real Madrid nesta própria edição. Mas os 5 a 0 aplicados pelo Bayern de Munique no Viktoria Plzen, nesta quarta-feira, na Allianz Arena, pela terceira rodada do Grupo D, representam um dos maiores massacres dos últimos tempos no futebol mundial. Possível adversário do Atlético-MG no Mundial de Clubes finalizou 34 vezes (com 70% de posse de bola) e, mesmo com a defesa desfalcada, conseguiu evitar que os rivais tchecos concluíssem uma oportunidade sequer. Um claro e repetitivo sinal de que o time de Pep Guardiola é tão bom ou até melhor do que aquele que conquistou a Tríplice Coroa há cinco meses, comandado por Jupp Heynckes.
Foram dois gols marcados no primeiro tempo, quando o Bayern criou dezenas chances diante da meta de Kozacik: Franck Ribéry, que cobrou pênalti sofrido por Robben, e Alaba, aproveitando bom passe de Mandzukic. Na etapa final, novamente o craque francês, num golaço em jogada individual - ele deixou o gramado aplaudido de pé pela torcida -, Schweinsteiger e Götze fecharam o placar. Sem contar as tentativas de Kroos, Müller, Pizarro, Robben...
Foram dois gols marcados no primeiro tempo, quando o Bayern criou dezenas chances diante da meta de Kozacik: Franck Ribéry, que cobrou pênalti sofrido por Robben, e Alaba, aproveitando bom passe de Mandzukic. Na etapa final, novamente o craque francês, num golaço em jogada individual - ele deixou o gramado aplaudido de pé pela torcida -, Schweinsteiger e Götze fecharam o placar. Sem contar as tentativas de Kroos, Müller, Pizarro, Robben...
Franck Ribéry dá lindo toque de cobertura sobre Kozacik: craque francês foi o destaque do massacre (Foto: AP)
O resultado mantém os bávaros com situação tranquila na chave. Somam nove pontos, contra seis do vice-líder Manchester City, que derrotou mais cedo o CSKA em Moscou. Os russos têm três, enquanto os tchecos ainda estão zerados. Os mesmos jogos serão realizados na próxima rodada, marcada para o dia 5 de novembro, desta vez com mandos invertidos.
Talvez daqui a alguns anos ninguém se lembre deste Bayern de Munique contra Viktoria Plzen. Certamente não será um jogo citado em palestras motivacionais, entrevistas coletivas ou preleções mundo afora. Mas será difícil encontrar partida que reflita melhor um "ataque contra defesa".
Como era de se esperar, a força ofensiva do Bayern se sobressaiu. Os atuais campeões da Tríplice Coroa nem precisaram do talento de Thomas Müller e Mario Götze, relegados ao banco de reservas. Compreensível quando se olha o time titular, com nomes como Kroos, Schweinsteiger, Robben e Ribéry, que voltava de uma lesão no tornozelo.
Foi do craque francês, por sinal, o primeiro dos donos da casa. E que demorou a nascer - apenas aos 25 minutos, depois de muita pressão sobre a meta de Kozacik. Após pênalti sofrido por Robben, Ribéry cobrou no canto esquerdo e abriu o placar, para o alívio de uma torcida que começava a ficar apreensiva com a demora.
O gol foi seguido de novo bombardeio. Os tchecos não respiravam, sequer esboçavam uma reação em simples troca de passes no campo ofensivo. Os desavisados sequer iriam perceber a ausência de Dante, lesionado, na zaga - tampouco a presença de Diego Contento, lateral de origem, por ali.
Mordedor, o Bayern fez dos 76% de posse de bola uma arma para chegar às 22 finalizações até o fim da etapa inicial - sendo 14 no alvo, apesar da atuação insegura de Kozacik. Outra delas ainda morreria no fundo das redes: aos 37 minutos, Mandzukic escorou para Alaba, que dominou no peito, colocou no chão e, de direita, acertou uma bela conclusão rasteira.
Foi do craque francês, por sinal, o primeiro dos donos da casa. E que demorou a nascer - apenas aos 25 minutos, depois de muita pressão sobre a meta de Kozacik. Após pênalti sofrido por Robben, Ribéry cobrou no canto esquerdo e abriu o placar, para o alívio de uma torcida que começava a ficar apreensiva com a demora.
O gol foi seguido de novo bombardeio. Os tchecos não respiravam, sequer esboçavam uma reação em simples troca de passes no campo ofensivo. Os desavisados sequer iriam perceber a ausência de Dante, lesionado, na zaga - tampouco a presença de Diego Contento, lateral de origem, por ali.
Mordedor, o Bayern fez dos 76% de posse de bola uma arma para chegar às 22 finalizações até o fim da etapa inicial - sendo 14 no alvo, apesar da atuação insegura de Kozacik. Outra delas ainda morreria no fundo das redes: aos 37 minutos, Mandzukic escorou para Alaba, que dominou no peito, colocou no chão e, de direita, acertou uma bela conclusão rasteira.
O austríaco David Alaba anotou o segundo com a perna direita (Foto: Ap)
Não seriam 15 minutos num vestiário fechado que mudariam um jogo como esse. O Bayern tinha noção da facilidade que encontrara e ao menos respeitou o adversário, num patamar técnico completamente diferente. O problema em questão para os tchecos era justamente esse: não havia como impedir as inúmeras jogadas dos bávaros.
Pep Guardiola aperfeiçoa o Bayern (Foto: Reuters)
Numa questão de tempo, o Bayern foi ampliando o placar. Aos 13, Mandzukic empurrou para o fundo das redes após passe de Ribéry, mas estava impedido. Três minutos depois foi a vez de o craque francês resolver: um corte seco na marcação dupla e um toque de cobertura, no melhor estilo de Lionel Messi.
Guardiola, então, pôs no campo Mario Götze, que já havia transformado a partida diante do Mainz 05, no último fim de semana, pelo Campeonato Alemão. Desta vez não havia muito o quê para mudar, mas a revelação alemã contribuiu bastante. Em seu primeiro lance, passe para Schweinsteiger, como um centroavante, fazer o quarto gol. Destaque para o bonito giro do meio-campista e a conclusão de esquerda.
O ritmo naturalmente diminuiu, mas o Bayern seguiu construindo volume de jogo - não à toa atingiu as 34 finalizações. Até o apito final, Pizarro, Kroos e Thomas Müller também chegaram perto de deixar o deles. Foi Götze, porém, já nos acréscimos, que fechou a goleada: Robben cruzou da direita, e a revelação apareceu sozinha para jogar fora do alcance de Kozacik com um toque por cima.
Jogadores se unem a Ribéry durante comemoração: lateral-direito Rafinha foi titular (Foto: Reuters)Fonte:Globoesporte.com
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