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Luxa tenta apagar estigmas sem 'medalhões' e comissão numerosa no Flu

Vanderlei Luxemburgo usou o ataque como melhor defesa contra estigmas do passado. Na chegada ao Fluminense, o treinador tem utilizado as entrevistas coletivas para rebater argumentos de que suas comissões técnicas são caras e que sua contratação vem atrelada a medalhões. Sem indicar jogadores e acompanhado de apenas dois profissionais, o técnico quer mudar a imagem de 'manager' e centralizador para se concentrar no trabalho de campo.
Enquanto suas passagens por Palmeiras e Atlético-MG resultaram na contratação de comissões técnicas inchadas, os últimos trabalhos no Flamengo e Grêmio apontam para uma mudança no perfil, com um grupo menor. No time mineiro, foram oito profissionais no apoio ao trabalho de Luxemburgo, que durou nove meses. Até mesmo o ex-juiz Wagner Tardelli foi convidado para ser instrutor de arbitragem.
Vanderlei Luxemburgo adotou estilo mais discreto fora de campo na chegada ao Flu
No Fluminense, que perdeu boa parte da comissão técnica com a saída de Abel Braga, apenas o preparador físico Antônio Mello e o auxiliar Junior Lopes foram contratados junto de Luxemburgo. O preparador de goleiros veio das categorias de base e a equipe estuda ter um auxiliar técnico permanente para o futuro. Para o treinador recém chegado, os clubes evoluíram e se estruturaram melhor com a aquisição de fisiologistas, nutricionistas e até auxiliares fixos, reduzindo a necessidade de uma 'comitiva'.
“De vez em quando você é taxado de algumas coisas por ser de vanguarda, por tentar mudar as coisas. E é muito bom chegar ao Fluminense com apenas dois profissionais. Encontro aqui uma estrutura capacitada e gabaritada. Antigamente eu chegava e o clube não tinha nada. Era confusão pra mais de metro", disse Luxemburgo, que no Tricolor deixa a função de gerir o departamento de futebol nas mãos do diretor executivo Rodrigo Caetano.
"Vejo que comecei e contribuí para esse processo. Hoje tem gestão. Me rotularam de um monte de coisa, chamavam de paneleiro, empresário, mas acho até que foi bom. Continuo fazendo meus contatos, mas agora passo para o Rodrigo Caetano e ele avalia se quer ou não. Antigamente, tinha o vice de futebol, num cargo não remunerado, que muitas vezes não estava nem no clube. Me metia porque não tinha ninguém", justifica o técnico do Fluminense.
Sem medalhões
A mudança na comissão técnica também veio acompanhada pelo fim dos pedidos por jogadores. No Grêmio, Dida, Cris, Barcos, André Santos e vários outros atletas chegaram a pedido do treinador. No Fluminense, até pela dificuldade financeira do clube, o Luxemburgo terá que terminar o Brasileirão com o elenco atual. Reforços só deverão ser contratados em casos excepcionais, e para compor elenco.
"Não tem essa de homem de confiança, não tenho homem nenhum (risos). Ao contrário, são sete mulheres lá em casa. Não vou indicar contratações porque o time é campeão e pode produzir coisas boas, tem essa capacidade. Alguns [jogadores] saíram, mas a maioria está aqui. Depois, vamos ver o que vou fazer. Não adianta pensar em reforçar e não dar atenção a quem está no grupo e venceu muito", disse Luxemburgo durante sua apresentação.
Fim do terno
Se o estilo 'manager' ficou para trás e Luxemburgo segue mais discreto fora de campo, os ternos que usava também foram aposentados por ora. Ao contrário do que fez na maioria das equipes que comandou, inclusive na passagem pelo Grêmio, seu último clube, o modelo elegante ficou no armário.
Como a Unimed paga a maior parte dos vencimentos do treinador tricolor, o uso de uma camisa pólo com seu logo foi imposição na negociação para trazer Luxemburgo. Nos treinamentos, o comandante carioca também usa modelos desenhados para a comissão técnica.

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Fonte:Esporte.uol.com.br

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