Header Ads

Técnico, grupo e informante: Barcos cita ajuda para superar 'críticas cruéis'

Após completar 905 minutos de jejum, Pirata fica aliviado ao marcar na vitória do Grêmio sobre Corinthians, na Arena

Barcos marca na vitória contra Corinthians (Foto: Lucas Uebel / Grêmio, DVG)
Foram nove jogos, 34 dias, 905 minutos. Período sem marcar gol, fase de pressão. Barcos ouviu vaias da torcida e reparos da imprensa de um lado. De outro, recebeu apoio de Renato Gaúcho e do grupo de jogadores do Grêmio. Com ajuda de um "informante", soube lidar com o que definiu como "críticas cruéis" para voltar a balançar a rede adversária. Fez isso diante do Corinthians, o que o deixa aliviado para continuar a caminhada no Brasileirão e na Copa do Brasil.
A verdade é que o gol saiu na hora certa: na véspera do clássico contra o Inter, domingo, em Caxias do Sul. Uma tranquilidade que faltava no dia a dia do Pirata.
JogoMinutos de seca
Náutico 0 X 2 Grêmio69 *havia marcado pela última vez
Grêmio 0 X 1 Atlético MG95
Grêmio 1 X 1 Santos88
Vitória 0 X 0 Grêmio80
Corinthians 0 X 0 Grêmio83
São Paulo 0 X 1 Grêmio86
Grêmio 1 X 0 Atlético PR78
Botafogo 0 X 1 Grêmio86
Grêmio 1 X 2 Criciúma95
Fluminense 1 X 1 Grêmio96
Grêmio 1 X 0 Corinthians49 *deu fim à seca
Total905
- Ninguém gosta de escutar críticas. Ainda mais quando são coisas demasiadas. Tem um amigo que me passa as coisas. Alguns repórteres falam coisas cruéis. Menos mal que o apoio me deixou forte. O Renato passou muita confiança. Tive cabeça forte e consegui marcar após um bom tempo. Isso dá confiança, afinal, não ganhávamos há dois jogos, e agora temos tranquilidade para o domingo – detalhou o camisa 9.
O presidente Fábio Koff, o homem que contratou o atacante do Palmeiras, tem opinião parecida. Para ele, que lembrou os outros três períodos de jejum, menores, claro, a responsabilidade atrapalhou:
- Barcos estava com ansiedade. Isso porque a responsabilidade é muito grande. E ela existia desde que assumiu como capitão. Ele trouxe toda a responsabilidade para cima de si.
Renato reconheceu que o período de seca era grande. Porém, reiterou a confiança no argentino.
- O Barcos é meu capitão e pode não estar na sua melhor fase, mas ajuda muito e preocupa o adversário. Você tem que dar moral, confiança e carinho. Tem que bancar. Se eu tiver que tirar, vou tirar pela minha cabeça. Respeito o torcedor e a imprensa, mas quem decide e manda no time sou eu. Fiquei contente por ele, o grupo sabe o quanto é importante dentro e fora do campo – comparou o comandante.
Barcos terá a chance de voltar a marcar no Gre-Nal. No primeiro turno, com gol dele, o clássico encerrou em 1 a 1.
- Clássico é sempre difícil. Cada um dá a vida para ganhar. Vamos melhorar algumas coisas e tentar a vitória. Já fiz um gol e é muito bom, mas o mais importante é ganhar...
Fonte:Globoesporte.com

Nenhum comentário

Tecnologia do Blogger.