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Com espírito de Libertadores, Galo freia Bota no fim e dá ponta a raposa

Com um coração de campeão da Libertadores, o Atlético-MG, raçudo até o fim, conseguiu empate por 2 a 2 com o Botafogo no fim da partida e deixou a zona de rebaixamento. Belo Horizonte ficou toda feliz, já que o Cruzeiro foi beneficiado com o resultado, terminando a rodada com a ponta isolada.
Ronaldinho Gaúcho foi um capítulo à parte. Jogou demais. Distribuiu lindos passes, fez um golaço e não desistiu em nenhum momento. De longe o grande destaque do Galo.
Autor do segundo gol, Lodeiro foi a cabeça pensante botafoguense em campo, principalmente diante do desfalque de Seedorf, poupado. Um pouco apagado no primeiro tempo, apesar das tentativas de tabelas, foi crucial na etapa final, com um belo gol. Não se omitiu em nenhum momento e seu único pecado foi ter tirado a camisa na hora de celebrar. Resultado: cartão amarelo bobo.
O empate manteve uma invencibilidade de quatro jogos do Galo contra o Botafogo. Antes do duelo desta quarta, os mineiros haviam emplacado três vitórias contra o adversário.
Galo muito mais participativo
O primeiro tempo mostrou o Atlético mais ligado em campo depois do título da Libertadores. O Galo foi superior em todas as estatísticas: finalizações, chances reais de gol, bolas levantadas na área, faltas cometidas, passes certos e errados, jogadas pela lateral, desarmes, roubadas de bola e contra-ataques. É claro que também teve mais posse de bola: 56%. E daí? O Botafogo que abriu o placar, com Elias, raspando ótima cobrança de escanteio feita por Vitinho.
Mas seria muito injusto o Atlético ir para o intervalo em desvantagem. Ronaldinho tinha voltado com tudo. Na metade da etapa inicial, já havia deixado Luan na cara de Jefferson duas vezes. Elétrico em campo, o gol era questão de tempo. O Botafogo pecou em fazer faltas perto da área. Na primeira, R10 obrigou o goleiro rival a um defesaço. Na outra, uma pintura. Tudo igual num tempo em que o Galo poderia ter saído com a vitória.
Novamente o empate é merecido
Retraído no primeiro tempo, o Botafogo voltou do intervalo preocupado em ocupar espaços no campo de ataque e foi recompensado. O jogo ficou equilibrado e antes dos dez primeiros minutos cada equipe já havia chegado com perigo. Além disso, os cariocas estavam mais compactos. Era corriqueiro ver os ofensivos Elias, Rafael Marques e Vitinho roubando bolas na defesa. A entrega dos alvinegros logo resultou em gol em mais uma demonstração de polivalência do time. Marcelo Mattos, tal como um camisa 10, encostou na área rival e serviu Lodeiro, que desempatou com chute seco, perfeito: 2 a 1.
A postura exemplar no início da etapa final, porém, não perdurou até o fim e a torcida botafoguense teve de sofrer até o fim. Com um Galo disposto a empatar a qualquer custo, o Botafogo voltou a recuar. Jô apareceu duas vezes na cara do gol. Parou em Jefferson e num chute muito forte que passou por cima. No fim, mais uma falta na entrada da área para Ronaldinho, mas ele carimbou a barreira. Na bola seguinte, Luan isolou outra chance. Quando tudo parecia perdido o mesmo Luan deu o empate ao Galo nos últimos instantes do jogo.
Fonte:Globoesporte.com

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