Cruzeiro suporta caldeirão do criciúma e vence por 2 a 1
O Cruzeiro mostrou requintes de crueldade. Suportou a pressão do Criciúma e de sua torcida no Heriberto Hülse. O atributo que pode fazer de um time líder foi apresentado na noite desta quarta-feira. A Raposa chegou a passar na frente e cedeu aos gritos da maioria dos 11.057 espectadores na capital do carvão. Mas retomou a serenidade e golpeou o Tigre com o gol do triunfo, na letra de Ricardo Goulart para fazer 2 a 1.
Raposa matreira, que segura o tranco e não perdoa a falha. O início arrasador do Criciúma acabou quando o lateral Sueliton tentou fazer de um bate-boca a expulsão de Luan. A situação desestabilizou tanto o time da casa quando o jogador, que praticamente entregou a bola para Vinícius Araújo colocar o Cruzeiro à frente no placar e na partida. Porque dos 23 em diante só deu o time mineiro, e empilhando chances de marcar. O Tigre demonstrou o quanto depende de sua torcida. A maioria dos 11.057 torcedores cobraram raça e depois cantaram até o empate, com Bruno Lopes. No entanto, o sentimento de triunfo não durou muito tempo. Quando a partida entrava na reta final, Ricardo Goulart deu a letra: 2 a 1.
O Cruzeiro superou o ‘caldeirão H.H.’ e ganha embalo ainda maior para tentar tomar conta da primeira colocação do Brasileirão. No domingo, a Raposa enfrenta o Santos, no Mineirão. A segunda derrota seguida em casa mantém a proximidade do Criciúma com a zona de rebaixamento. Para tentar se distanciar, o Tigre encara, também no domingo, a Ponte Preta, fora de casa.
No começo eletrizante, quem deu o primeiro choque foi o Criciúma. Com 17 segundos, Lins voou pela ponta direita e botou na área para a cabeçada de Fabinho. O goleiro Fábio defendeu e o Cruzeiro despertou. O lance também foi suficiente para fazer ferver o caldeirão Heriberto Hülse. O Tigre colocava a marcação rente, que fazia o time mineiro perder a posse quando se aproximava da intermediária rival. A fervura levantou quando a torcida vociferou contra um ‘carinho’ de Luan em Sueliton, aos 17, bem distante de onde estava a bola. Nenhum integrante da arbitragem enxergou o lance, a torcida chiou e o jogo continuou.
O lance foi prejudicial para quem vinha melhor. Sem demora, o Cruzeiro manteve-se sereno em meio ao caldeirão quente. Quando o lateral Sueliton fez bobagem dentro da área, a serenidade seria maior porque o time visitante saltaria à frente no placar. Sem perdão. Ricardo Goulart botou a bola no meio da área, por baixo e o ala do Tigre deu um peteleco para afastar. Virou uma assistência para que Vinícius Araújo batesse forte para encher as redes. Gol que esfriou o Criciúma. Os mandantes precisariam de 10 minutos para voltar ao futebol de arrancada.
O lance foi prejudicial para quem vinha melhor. Sem demora, o Cruzeiro manteve-se sereno em meio ao caldeirão quente. Quando o lateral Sueliton fez bobagem dentro da área, a serenidade seria maior porque o time visitante saltaria à frente no placar. Sem perdão. Ricardo Goulart botou a bola no meio da área, por baixo e o ala do Tigre deu um peteleco para afastar. Virou uma assistência para que Vinícius Araújo batesse forte para encher as redes. Gol que esfriou o Criciúma. Os mandantes precisariam de 10 minutos para voltar ao futebol de arrancada.
Os celestes tiveram oportunidades de fazer mais antes do intervalo. Mas os tricolores resistiram até a recuperação. A partir daí a partida ficou equilibrada, mas o Cruzeiro fez pender o mando do confronto para seu lado. Dos 37 aos 45 minutos, foram pelo menos três chances reais para ampliar. Em uma delas, Everton Ribeiro chegou na cara Helton Leite e demorou para arrematar. O zagueiro Matheus Ferraz chegou por baixo para bloquear e manter o placar em 1 a 0 no primeiro tempo.
Voz da torcida não adianta
Voz da torcida não adianta
A alteração do vestiário ao campo foi a saída de Luan para a entrada de Willian. Quando a bola voltou a rolar, o Cruzeiro seguiu superior e ainda fazia com que a bola passasse mais no campo de defesa dos donos da casa. Para fazer o Criciúma reagir, só faltou a torcida entrar em campo. Cobrou raça e, ao menor sinal dela, não parou de cantar e bater palmas. O fez mais forte quando os azuis chegaram a encontrar as redes em lance de bola parada. Vinícius Araújo botou para dentro, mas estava avançado.
O técnico Vadão deu uma cartada arriscada – e acertada. Sacou Cassiano para a entrada de Bruno Lopes, jogador da base. Talvez pudesse consagrar treinador e a si caso estivesse embaixo do poste, aos 22. Quem estava no segundo pau era Gilson, que não conseguiu empurrar a bola espetada e cruzada por Lins para o fundo das redes. Mas o garoto teria a sua chance, e não iria perder. Pouco depois, o próprio Lins ajeitar e acertar um voleio na trave, o menino estava no ponto certo e na hora certa, pegou o rebote e, enfim, transformou a pressão em gol. Recompensou o torcedor que incentivou desde aquele instante da partida.
Foram pouco mais de 10 minutos com um sentimento de triunfo e uma perspectiva de virada. O Cruzeiro mandaria a torcida embora aos 37. Foi neste minuto que a bola ficou viva na área do Criciúma. Como ninguém conseguiu tirar, Ricardo Goulart deu de letra para recolocar o time mineiro na frente, pela última vez.
Fonte:Globoesporte.com
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